História de mulheres e educação: transgressões, resistências e empoderamentos

Maria Celi Chaves Vasconcelos, Márcia Cabral da Silva, Cristina Maria Coimbra Vieira

Resumo


Ao longo da história, as mulheres, resistindo ao discurso e às instituições que as subalternizavam, conseguiram exercer atividades criadoras e promover deslocamentos da posição que as circunscrevia ao casamento, à maternidade e à vida doméstica. Trabalhadoras da indústria têxtil, enfermeiras, professoras, ativistas foram alguns dos postos que ocuparam a partir do acesso à leitura e à educação. Contudo, para elas, muitas foram as lutas travadas no campo social, sobretudo, quando se tratava de mulheres das classes trabalhadoras e de mulheres negras, discriminadas pelo preconceito que sobrepunha classe, raça e gênero. Nesta Seção Temática, cujo foco são histórias de mulheres em diálogo com a educação, reunimos artigos que contribuem para refletir e questionar as relações que se estabeleceram entre as mulheres e a sociedade, em diversos contextos e temporalidades. A partir da ampliação de pesquisas sobre a história de mulheres, dão-se a conhecer protagonistas que se destacaram em diversos campos do conhecimento, muitas, inclusive, pela arte e pela escrita, bem como aquelas que se projetaram na sociedade utilizando a tribuna para reivindicar os direitos civis e de cidadania que lhe tenham sido subtraídos.

Palavras-chave


mulheres; resistências femininas; empoderamento; gênero e educação

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DOI: https://doi.org/10.12957/teias.2022.69625

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ISSN 1518-5370 [impresso] • 1982-0305 [eletrônico]
Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) 
DOI: 10.12957/teias

 

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