Dalcídio Jurandir:
do Peixe Frito às páginas de Dom Casmurro
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2024.83718Palavras-chave:
Dalcídio Jurandir, Chove nos Campos de Cachoeira, epitextos editoriais, mediação cultural, leituraResumo
O escritor paraense Dalcídio Jurandir compôs o Ciclo do Extremo Norte, conjunto de romances no qual ficcionalizou vivências amazônicas do início do século XX, promovendo a circulação de saberes e de linguagens frequentemente marginalizadas. Seu ingresso na cena literária nacional ocorreu com a publicação de Chove nos Campos de Cachoeira (1941), possibilitada pela vitória do Concurso de Romances Vecchi-Dom Casmurro em 1940. Este artigo tem como objetivo mapear o papel de mediação cultural promovido por epitextos editoriais (Genette, 2009) que envolveram a divulgação do romance inaugural dalcidiano nas páginas do jornal literário Dom Casmurro, uma vez que a apresentação de Dalcídio Jurandir aos leitores do periódico possibilitou a difusão de elementos constitutivos da identidade cultural amazônica. São analisados três artigos jornalísticos relacionados à divulgação do romance e escritos pelos literatos paraenses Dalcídio Jurandir, Bruno de Menezes e Cléo Bernardo. Do ponto de vista teórico e metodológico, a ênfase recai nos pressupostos da História Cultural (Chartier, 2011; 2014), associados à maneira de conceber as relações entre grupos sociais e a circulação da cultura escrita. Este estudo situa-se, pois, na interseção entre a História da Educação e a História do Livro e da Leitura.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do/a autor/a, resguardando-se os direitos de primeira publicação para a Revista Teias. Sendo esta Revista de acesso público, todos os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais, desde que citada a fonte, quando utilizados os artigos em parte ou no todo.