Formação do leitor: de políticas curriculares e programas governamentais à docência

Regina Godinho Godinho de Alcântara, Gisele Santos de Nadai

Resumo


O artigo mostra como políticas curriculares, reverberadas em programas governamentais, prescrevem o trabalho com a leitura e, consequentemente, impactam a formação do leitor. A partir de uma análise documental, apropriou-se do estabelecido no Caderno de Apresentação do PNAIC, de 2012 e no Guia de Literacia Familiar do Conta pra mim, de 2019, e do transmutado em relatos de blogs de professores e em vídeos do programa Conta pra mim para apreender concepções e ressonâncias de trabalho educativo para a qualificação do leitor. Ancorado numa perspectiva discursiva de linguagem e de leitura, evidenciou que orientações metodológicos repercutidas nos programas, mesmo que oriundas de diferentes governos e currículos, materializam perspectivas conservadoras, tecnicistas e cognitivistas, de visão excessivamente utilitária, a qual alimenta e reedita os ditames neoliberais, requerendo, assim, o engendramento da docência acurada, política e inventiva, com vistas à emergência da leitura crítica e autônoma do texto, possibilitadora da (re)leitura do mundo. 


Palavras-chave


Políticas curriculares; Programas governamentais; Trabalho com leitura

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DOI: https://doi.org/10.12957/teias.2021.53503

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ISSN 1518-5370 [impresso] • 1982-0305 [eletrônico]
Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) 
DOI: 10.12957/teias

 

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