BASE NACIONAL COMUM: A AUTONOMIA DOCENTE E O CURRÍCULO ÚNICO EM DEBATE

Autores

  • Talita Vidal Pereira Proped-UERJ
  • Veronica Borges de Oliveira

Resumo

Nesse artigo, problematizamos os discursos que defendem o estabelecimento de uma “base nacional comum” como garantia da qualidade da educação. Incorporamos aportes pós-estruturalistas de autores como Laclau, Mouffe e Derrida, para argumentar que esses discursos estão carregados de rastros de realismo e essencialismo que sustentam concepções de conhecimento como construções que expressam a realidade e, dessa forma, devem ter destaque privilegiado no currículo. Defendemos que pensado dessa forma o currículo assume uma dimensão marcadamente instrumental e passa a se constituir como guia do trabalho docente comprometendo a condição de autonomia, enquanto um exercício contingente e indecidível, na formação desse profissional.

Biografia do Autor

Talita Vidal Pereira, Proped-UERJ

Doutora em Educação pelo Programa de Pós-graduação da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PROPEd), na Linha de Pesquisa Currículo: sujeitos, conhecimento e cultura (2011). Atualmente é professora substituta na Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

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Publicado

01-12-2014

Como Citar

Pereira, T. V., & de Oliveira, V. B. (2014). BASE NACIONAL COMUM: A AUTONOMIA DOCENTE E O CURRÍCULO ÚNICO EM DEBATE. Revista Teias, 15(39), 24–42. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/24480