PERCEPÇÕES DE DOENTES CELÍACOS SOBRE AS CONSEQUÊNCIAS CLÍNICAS E SOCIAIS DE UM POSSÍVEL DIAGNÓSTICO TARDIO NA DOENÇA CELÍACA

Autores

  • Andressa Singolani dos Santos
  • Cilene da Silva Gomes Ribeiro Pontifícia Universidade Católica do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.12957/demetra.2019.33310

Palavras-chave:

Doença celíaca. Diagnóstico tardio. Vulnerabilidade social.

Resumo

O objetivo deste estudo foi identificar percepções em relação às consequências clínicas e emocionais dos possíveis diagnósticos tardios da doença celíaca. O modo como o celíaco se vê enquanto doente, seus sentimentos quanto aos novos hábitos alimentares e sociais, a visão e comportamento da sociedade diante de sua comorbidade, bem como os sintomas clínicos sofridos pelo corpo, se refletem no seu estado clínico e emocional. Foram entrevistadas exclusivamente doentes celíacas do sexo feminino, sendo todas frequentadoras de reuniões da Associação de Celíacos do Estado do Paraná (ACELPAR), com base em um roteiro semiestruturado. A pesquisa, de cunho quanti-qualitativa, teve sua análise realizada através do conteúdo, e seus resultados retratam que 77% dos participantes consideraram seu diagnóstico tardio, sendo que dos mesmos, 38% declararam que os sintomas clínicos da doença surgiram na infância. O conhecimento produzido a partir deste estudo pode conscientizar profissionais e a sociedade sobre as consequências clínicas e sociais geradas pelo diagnóstico tardio da doença celíaca no corpo que já sofre, transmitindo suporte e compreensão.

DOI: 10.12957/demetra.2019.33310

 

 

Biografia do Autor

Cilene da Silva Gomes Ribeiro, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Nutricionista pela UFPR, Mestre em Engenharia de Produção pela UFSC, Doutora em Historia.

Publicado

2019-04-11

Como Citar

Santos, A. S. dos, & Ribeiro, C. da S. G. (2019). PERCEPÇÕES DE DOENTES CELÍACOS SOBRE AS CONSEQUÊNCIAS CLÍNICAS E SOCIAIS DE UM POSSÍVEL DIAGNÓSTICO TARDIO NA DOENÇA CELÍACA. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 14, e33310. https://doi.org/10.12957/demetra.2019.33310

Edição

Seção

Nutrição Clínica