Cuidado centrado na pessoa na atenção psicossocial: o que pensam, sentem e fazem os profissionais?
DOI:
https://doi.org/10.12957/reuerj.2025.87334Palavras-chave:
Saúde Mental, Equipe de Assistência ao Paciente, Educação Continuada, Prática Profissional, Assistência Centrada no PacienteResumo
Objetivo: compreender as percepções e vivências de profissionais sobre o cuidado centrado na pessoa na atenção psicossocial. Método: pesquisa-intervenção qualitativa, norteada pelo referencial do Método Clínico Centrado na Pessoa, realizada com 30 profissionais de dois Centros de Atenção Psicossocial da região central do Brasil. Oficinas vivenciais, técnicas grupais, anotações em diário de campo e questionário profissiográfico foram utilizados para coleta de dados, submetidos à análise de conteúdo temática. Resultados: há uma ambivalência entre pensar e agir, com alguns profissionais com pensamentos baseados na lógica manicomial e outros no modelo de atenção psicossocial. O contraste entre sentimentos positivos, amor, esperança, fé e sentimentos negativos como tristeza, medo, perigo e julgamento dos usuários interferem na prática dos profissionais. Considerações finais: ações como compreender e respeitar as pessoas assistidas, desenvolver o protagonismo, individualizar o tratamento, a construção do Projeto Terapêutico Singular, ressocializar e oferecer educação em saúde favorecem o cuidado centrado na pessoa.
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