Expectativas pós-cárcere de mulheres privadas de liberdade: condição de saúde e trabalho
DOI:
https://doi.org/10.12957/reuerj.2023.70891Palavras-chave:
Saúde da Mulher, Mulheres, Censos, Prisões, Avaliação em Saúde, Trabalho.Resumo
Objetivo: estimar as expectativas negativas sobre a vida pós-cárcere com relação à condição de saúde e de trabalho e os fatores associados à essas duas variáveis em mulheres privadas de liberdade. Método: estudo transversal, por meio de censo com 99 mulheres que estivessem em cumprimento de pena nos regimes provisório, fechado e semiaberto. Na análise dos dados, foram empregados o teste qui-quadrado e a regressão de Poisson. Na análise múltipla dos fatores associados ao desfecho, foi construído um modelo teórico de determinação com blocos hierarquizados. Resultados: o modelo final ajustado mostrou que a expectativa negativa pós-cárcere em relação à condição de saúde se associou à autoavaliação negativa de saúde (RP: 6,14; IC95%: 2,27-16,60). A expectativa negativa pós-cárcere sobre a condição de trabalho se associou com as expectativas negativas pós-cárcere em relação a vida pessoal (RP: 7,65; IC95%: 2,82-20,79) e ao padrão de vida. Conclusão: as associações encontradas no estudo demonstram a importância de investimento em políticas de saúde e trabalho para melhores condições futuras pós-encarceramento.
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