el inspector, un investigador: vestigio de policía en las instituciones educativas mendocinas de fines del siglo xix

Autores

  • mariana alvarado Doctoranda

Palavras-chave:

Policía escolar, Instructor popular, Inspector, Conferencias Pedagógicas, Informes. C. N. Vergara.

Resumo

Na Cidade de Mendoza, por volta de 1883, o jornal O Instrutor Popular publica na seção “Notícias” a criação da “polícia escolar”. O quadro jornalístico, que dá conta de um saber em contexto sobre o modo como se entendia a educação provincial, permite amarrar certos espaços e certas práticas que configuraram os limites e as condições desse “vigilante secreto” que se postulava como um dos pilares do Sistema Educativo argentino emergente no final do século XIX. Os Inspetores Secretos substituíram as Comissões Municipais para controlar as ausências nas aulas. Um poder constrangedor intervém nas instituições educativas para contar os corpos que as habitam. Como o inspetor chegou a ser o que ele foi? Quais eram os parâmetros que delimitavam a sua função? O controlador em ação dava conta nos Informes – que O Instrutor publicava – da marcha dos planos e do desenvolvimento dos programas oficiais, da utilização e distribuição dos subsídios. O jornal que reunia vozes justificadoras e contestatárias e posições transformadoras e disruptivas permitiu que seu editor refunde as relações escolares, legitimou sua voz para instruir os Inspetores, deu visibilidade às estratégias que autorizavam a circulação de certos discursos. Carlos Norberto Vergara não pode escapar à lógica da polícia escolar mas pode, sim, transfigurá-la. O inspetor indaga, inova, intervém. Por um lado, o campo: os métodos de ensino, o governo próprio e a administração escolar, por outro, o procedimento: as Conferências. Uma prática coletiva de co-formação em diálogo entre professores, diretores, inspetores e alunos. O inspetor atravessado pelas figuras do vigilante e da polícia, visibilizou funções que pertencem ao professor, ao observados, político, dirigente, conselheiro, auditor, ao formador e informador e pôde abrir um espaço de engendramento que propiciou possibilidades para a prática docente colaborativa gestada como “investigação educativa”.

Biografia do Autor

mariana alvarado, Doctoranda

Mariana Alvarado es Profesora de Grado Universitario en Filosofía por la Facultad de Filosofía y Letras, de la Universidad Nacional de Cuyo, Mendoza, Argentina. Especialista en Constructivismo y Educación por la Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales (FLACSO). Doctoranda en Filosofía (FFyL–UNCuyo). Becaria de CONICET. Miembro del Proyecto de SCTyP, UNCuyo, 2007- 2009: "Reconocimiento – diversidad – integración. Aportes a la reflexión acerca de la interculturalidad". Miembro del Centro de Investigaciones Interdisciplinaria de Filosofía en la Escuela (IFAA -FFyL–UNCuyo). Practica la docencia como Adjunta en la Cátedra de Antropología Filosofía de la Carrera de Psicología de la Universidad de Congreso, Mendoza, Argentina. Moderó e implementó El Oráculo Café Filosófico en los ciclos 2003 a 2005 y 2007. Autora de artículos en revistas especializadas del país: Cuyo, Filosofía Práctica e Historia de las Ideas. Compiladora junto a Adriana Arpini y Silvana Vignale de Pensamiento y Experiencia.

Publicado

2015-01-30

Como Citar

alvarado, mariana. (2015). el inspector, un investigador: vestigio de policía en las instituciones educativas mendocinas de fines del siglo xix. Childhood & Philosophy, 10(20), 445–461. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/20687

Edição

Seção

artigos