pedagogias queer e feminismos rapsódicos em/a partir de valeria flores
DOI:
https://doi.org/10.12957/childphilo.2019.38630Palavras-chave:
ponto de vista, posição de sujeito, conhecimento situado, dissidência, diversidadeResumo
Uma premissa feminista anima a (des)nomear onde é aqui? Um onde que não se limita em predicar(lhe) a/de um sujeito uma lista de adjetivos, modificadores ou etiquetas de pertencimento; mais que de uma identidade carente de reconhecimento se trata do acontecer de uma localização política. Possibilidades do dizer que fazem que o fazer escola, o percurso de uma investigação ou as derivações da militância se encontrem radicalmente trocadas entre elas. Apresentamos as formas nas quais o subscrever e o enunciar se enrolam com os modos de fazer audíveis e visíveis como posicionamento político, individual e coletivo por dentro/fora da escola. Estas linhas perseguem a posição nômade - de val flores -, a localização limitada e específica de um conhecimento situado, precário, itinerante que se desdobra em uma pedagogia antinormativa, animada por uma epistemologia feminista descentrada do não saber e do não fazer; parte de um feminismo under, microfeminismo ou feminismo rapsódico desloca os regimes de luz, da modernidade em sua encarnação cartesiana, aos que pretendemos abrir(lhes) a porta para jogar e tentar. Expulsas da zona de concentração iluminada, as ignorâncias constituem o incognoscível, o ininteligível, o inominado, para as quais vemos ao menos três rotas: a memoria, a linguagem, a afetividade.Downloads
Referências
ALVARADO, M. “Interrupciones en Nuestra América con voz de mujer” en: Alvarado, Mariana y Alejandro De Oto (Edit.). Metodologías en contexto. Intervenciones en perspectiva feminista, poscolonial, latinoamericana. Buenos Aires, CLACSO, 2017. 34-48.
ANASTASÍA, P. y BOCCARDI, F. “valeria flores. Acciones que contaminan lo estético y lo político” en: VVAA Itinerarios de la transgresión. Polítias, sujetos y experiencias. Córdoba, Comunicarte, 2012. 213-231.
BRITZMAN, D. “Educación precoz” En: TALBURT, S. y STEINBERG, S.R. (eds) (2005). Pensando queer. Sexualidad, cultura y educación. Barcelona, Graó, 2005. 51-75.
CORBALÁN, M. y FLORES, V. “Tantas veces” leído en el “Pepazo a la lesbofobia” organizado por Diversidad de Río Negro y Neuquén y Sin Cautivas (Neuquén), 7 de marzo de 2013. Última vez consultado: 26/06/2018 Disponible en:
<http://escritoshereticos.blogspot.com.ar/2013/03/tantas-veces.html>
FLORES, V. “los cuerpos que (no) imaginamos. Lengua, poder y educación” Conversatorio. Escuelas de Ciencias de la Educación, Escuela de Historia. Facultad de Humanidades y Artes. UNR. Área de género, mujeres y diversidad sexual de COAD. Rosario, 15 de julio de 2018.
FLORES, V. Una poética feminista disidente. Éxtasis, perturbación e ironía. La Plata, POPOVA, 2017.
FLORES, V. La intimidad del procedimiento. Escritura, lesbiana, sur como prácticas de sí. La Plata, POPOVA, 2017.
FLORES, V. “Con los excrementos de la luz Interrogantes para una insurgencia sexopolítica disidente”. Panel: Legislaciones estatales y disidencias sexuales. Repensando las esferas de lucha de los movimientos sociosexuales. 7mo Foro Nacional de Educación para el Cambio Social- ENEOB (Espacio Nacional de estudiantes de Organizaciones de Base) -
Córdoba (setiembre, 2015).
FLORES, V. ¿dónde es aquí? Córdoba, bocavulvaria ediciones, 2014.
FLORES, V. “Secretos y silencios. La ignorancia como política de conocimiento y práctica de hetero(normalización)” en: Revista de trabajo social. Academia, la voz de los expertos. Nro 18. 2008.
GUAGLIANONE, F. y FLORES, V. Colaboración para Agenda Kuir, Chile, 2016. Disponible en <http://agendakuir.blogspot.com.ar/2014/12/2015.html> Última consulta: 26/6/2018
HARAWAY, D. Simians, Cyborgs and Women: The Reinvention of Nature New York: Routledge, and London: Free Association Books, 1991.
MASSON, L. Epistemología rumiante. 2017. Disponible en:
<https://issuu.com/pensarecartoneras/docs/rumiante> Última consulta: 2/7/2018
LUONGO, G. “Pedro Lemebel: Trapecio de una escritua” en: Nomadías. Chile, Julio 2016, n°21, 191-234.