o tempo do filosofar na escola: infância e jogo do pensar

Autores

  • arianne hecker
  • maría silvia rebagliati
  • maría silvia rebagliati

Resumo

Neste artigo pretendemos dividir nossas reflexões acerca das experiências tidas com o jogo do pensar com meninos e meninas – entre 4 e 8 anos de idade -, de jardins e escolas rurais da Patagônia argentina. Apropriando-nos e reapropriando-nos das considerações de Deleuze, Agamben, López, Skliar, Lispector e outros sobre o jogo, suas regras, a palavra própria, o pensamento da infância, a infância do pensamento, o tempo, as diferentes formas de tempo, especialmente o tempo aiônico da experiência do pensar, dialogamos e tentamos traduzir a emoção que emerge de seus intercâmbios no jogo do filosofar e os efeitos visíveis de seu empoderamento em torno da emissão da palavra própria, o pensamento próprio. Tudo em torno de jogo e, melhor ainda, de jogo coletivo. Impressiona-nos exatamente como esse tempo do jogo adquire características específicas e distintas às do habito da dimensão cronológica, tão apreciada pela vida escolarizada. E o jogo é vivido por eles e elas desta maneira na escola, porque nesses encontros a hierarquia e as avaliações desaparecem, a roda nos enfia numa igualdade singular poucas vezes vivenciada. Assim, podemos falar e pensar sobre a amizade, sobre a liberdade, sobre a identidade e o nome próprio, sobre o que é aprender, sobre o pensar e assustar-nos com nossas próprias expressões. Isto buscamos: o susto, uma interrupção, um acontecimento, uma experiência, que algo nos aconteça. Palavras chave: infância; filosofar; jogar; tempo

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Publicado

2010-02-02

Como Citar

HECKER, Arianne; REBAGLIATI, María silvia; REBAGLIATI, María silvia. o tempo do filosofar na escola: infância e jogo do pensar. childhood & philosophy, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. p. 383–401, 2010. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/20584. Acesso em: 2 maio. 2025.

Edição

Seção

experiências