quem pensa melhor? filosofia: o fantasma da máquina

Autores

  • helena theodoropoulou University of the Aegean

Palavras-chave:

philosophy of education, teaching philosophy, Philosophy for Children

Resumo

Este artigo elabora uma possível articulação entre Filosofia, Filosofia para Crianças e Filosofia da Educação através do conceito de ensino. A Filosofia para Crianças permite descobrir não só as origens filosóficas das ferramentas metodológicas utilizados comumente na educação, mas antes de tudo, o seu uso filosófico adequado. Além disso, a Filosofia para Crianças enfatiza a relação interna da própria filosofia com o fenômeno do ensino. Nestas bases, e através da compreensão do que, em termos reais, constitui a educação filosófica, pode-se assumir também o papel que uma filosofia da educação poderia desempenhar. Os exemplos do movimento de ensinar a pensar criticamente, da construção de currículos temáticos interdisciplinares ou da aprendizagem e do ensino criativos mostram em que medida, de maneira implícita e diversa, a filosofia é introduzida no mecanismo educacional ou é necessária para o funcionamneto deste próprio mecanismo. No entanto, ao mesmo tempo, a realidade educacional grega marginaliza a Filosofia. Essa contradição poderia ser resolvida com a introdução da Filosofia para Crianças na escola. A própria introdução requer um novo tipo de compreensão e exercício da Filosofia, mas também exige um trabalho mediador por parte da Filosofia da Educação.

Biografia do Autor

helena theodoropoulou, University of the Aegean

Doutor em Filosofia, Campos de pesquisa: Epistemologia, fenomenologia, lógica, filosofia política

Publicado

2012-01-03

Como Citar

theodoropoulou, helena. (2012). quem pensa melhor? filosofia: o fantasma da máquina. Childhood & Philosophy, 2(3), pp. 91–114. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/20490

Edição

Seção

artigos