sobre os riscos de se abordar um movimento filosófico fora da filosofia
DOI:
https://doi.org/10.12957/childphilo.2017.29954Palavras-chave:
filosofia com crianças, pensamento crítico, riscos, imagem dogmática do pensamentoResumo
Biesta declara no começo de sua intervenção que ele falará “como um experto educacional” de fora não somente do “trabalho filosófico com crianças” mas também “de fora da filosofia”. Quais são as implicações destas suposições em termos de “o que é a filosofia?” e “o que é a educação?”. Podemos realmente falar sobre “trabalho filosófico com crianças” de fora da filosofia? Quais são as consequências de se tomar tal posição? A partir deste questionamento inicial, e em sua resposta, algumas outras questões são oferecidas à apresentação de Biesta: o trabalho filosófico com crianças diz respeito a perguntar questões melhores ou a perguntar melhor questões, como ele defende em sua apresentação? Finalmente, os riscos da filosofia para crianças, tal como apresentados por Biesta, são examinados: a) ser reduzida ao pensamento crítico, i.e., a “manter uma cabeça esclarecida”; b) mesmo ela sendo estendida ao pensamento criativo e cuidador, poderia mesmo assim “ficar na cabeça” e “não tocar a alma”; c) que através da criação de comunidades de questionamento na sala de aula, estabeleçamos um tipo de cenário artificial onde “acabamos vivendo em uma ideia sobre o mundo ao invés de no mundo mesmo”. A resposta acaba com uma última referência à abordagem de Biesta da educação em termos de “crescimento” e existência em termos de “um jeito adulto” de estar no mundo.Downloads
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Publicado
2017-09-08
Como Citar
KOHAN, Walter omar; KENNEDY, David. sobre os riscos de se abordar um movimento filosófico fora da filosofia. childhood & philosophy, Rio de Janeiro, v. 13, n. 28, p. 493–503, 2017. DOI: 10.12957/childphilo.2017.29954. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/29954. Acesso em: 2 maio. 2025.
Edição
Seção
dossiê