Aprender e ensinar inglês: o que o afeto tem a ver com isso?
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2013.6350Palavras-chave:
afeto, ensino-aprendizado de inglês, discurso pedagógicoResumo
Neste trabalho, apresento algumas considerações sobre como o afeto socialmente construído pode influenciar o processo de aprender e ensinar língua inglesa. Para isso, apresento uma base teórica que parte de uma perspectiva socioconstrucionista da aprendizagem (Vygotsky, 1998; Edwards e Mercer, 1987; Edwards, 1995). Para caracterizar como o afeto sócio-construído é entendido nessa pesquisa, são utilizados construtos propostos por Arnold e Brown (2000) e Allwright e Bailey (1991), além do conceito de face proposto por Goffman ([1967]1980), todos articulados ao entendimento de afeto presente na teoria de Vygotsky. A fim de efetuar a análise do discurso pedagógico, utilizo-me de contribuições da Linguística Sistêmico-Funcional vindas do trabalho de Halliday ([1985]1996), e da teoria da Avaliação proposta por Martin (1994). Espero, com isto, resgatar nas marcas linguísticas presentes no discurso dos praticantes revelando como construíam coletivamente entendimentos sobre: [a] seus próprios papéis e os dos outros praticantes no processo de aprender inglês; [b] como esse processo é também marcado pela dimensão afetiva. A Prática Exploratória foi o arcabouço ético-filosófico do qual lancei mão para desenvolver esta pesquisa, a qual foi conduzida com graduandos do curso de Letras em uma universidade no Rio de Janeiro. DOI 10.12957/soletras.2013.6350
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