A Americanas foi de Mesbla, a Netflix vai de Blockbuster e eu quase fui de Olavo de Carvalho: a construção de fim/morte/falência com o padrão <[IR DE N]> no português brasileiro contemporâneo
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2023.73487Parole chiave:
Verbo ir, Esquema sintático, Metáfora conceptual, Gramática de construçõesAbstract
Neste artigo, propõe-se uma análise de uma construção inovadora do português brasileiro que apresenta o padrão formal <[ir de N]> associado ao significado de fim/morte/falência. Alguns exemplos encontrados são: “A Americanas foi de Mesbla”, “spotify foi de guilherme de padua” e “prendi meu dedo na porta e quase fui de Olavo de Carvalho”. As realizações encontradas foram recolhidas de textos escritos por usuários do Twitter e analisadas conforme os princípios teóricos da Gramática de Construções Baseada no Uso (GOLDBERG, 2006; 2012; PINHEIRO, 2016; BYBEE, 2016; TRAUGOTT; TROUSDALE, 2021) e da Semântica Cognitiva (LAKOFF, 1993; LAKOFF; JOHNSON, 2002; FILLMORE, 2009). O quadro de análise proposto consiste em dois aspectos principais: (a) a construção de morte/fim/falência <[ir de N]> é uma instanciação da metáfora conceptual A VIDA É UMA VIAGEM; (b) tal construção é decorrente de um processo cognitivo de analogização (FISCHER, 2009; BYBEE, 2016) em que, a partir da realização ir de base, comumente usada no jogo eletrônico League of Legends, outras foram sendo criadas a partir do referido mecanismo cognitivo.Downloads
Pubblicato
Fascicolo
Sezione
Licenza
L'approvazione degli articoli implica l'assegnazione immediata e gratuita dei diritti di pubblicazione su questo periodico. Gli autori autorizzano il Programma post-laurea in Lettere e Linguistica (PPLIN) di riprodurlo e pubblicarlo sulla rivista SOLETRAS, sotto i termini "riproduzione" e "pubblicazione" come definizione dell'articolo 5 della legge 9610/98. Gli autori continueranno ad avere il copyright per le pubblicazioni successive. È possibile accedere all'articolo sul World Wide Web(http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletras), essere autorizzato, gratuitamente, a consultare e riprodurre una copia dell'articolo per uso proprio di coloro che lo consultano. I casi di plagio o qualsiasi illegalità nei testi presentati sono di esclusiva responsabilità degli autori.