[Vai que] e a modalidade: uma análise baseada no uso sobre o domínio condicional.

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.12957/soletras.2023.73443

Mots-clés :

Funcionalismo, conexão de orações, construção vai que.

Résumé

Neste artigo, analisamos a relação entre os usos da construção vai que no português escrito brasileiro e a categoria de modalidade. A partir dos pressupostos teóricos e metodológicos da Gramática de Construção Baseada no Uso e da análise de dados do Corpus do Português, aba Web, e do Twitter, verificamos que vai que está vinculado à modalidade epistêmica quase-asseverativa e é usado, normalmente, como estratégia de flexibilização e como forma de projetar uma possibilidade sobre o que foi dito e, assim, aumentar o poder de argumentação. O falante, ao empregar vai que, lança mão de uma hipótese pautada na crença e expectativa do que diz. Além disso, a construção atua como estratégia de preservação de face, em que há menor comprometimento acerca da proposição por parte do falante.

Bibliographies de l'auteur-e

LEYLA ELY, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduação em Letras - Português e Espanhol e mestrado em Linguística pela Universidade Federal da Fronteira Sul. Doutoranda em Linguística do Programa de pós-graduação em Linguística da Universidade Federal do Rio de Janeiro e bolsista CAPES/PROEX, com aceite para doutorado sanduíche pelo CNPq.

Maria Maura Cezario, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro e bolsista de Produtividade 1D do CNPq

Téléchargements

Publié-e

2023-04-28

Numéro

Rubrique

Dossiê: Gramática de Construções Baseada no Uso