Bombaim: cidade máxima - ética da autoconstrução na era urbana
DOI :
https://doi.org/10.12957/soletras.2019.43385Résumé
O presente texto tem por objetivo explorar alguns dos pontos centrais da obra Bombaim: cidade máxima, do escritor indiano Suketu Mehta, a fim de explicitar como Mehta, por meio de sua exploração da cidade de Bombaim e dos personagens ‘extremos’ que nela vivem, confecciona uma nova identidade para a cidade que trazia na memória e, a reboque, reconfigura o entendimento sobre sua própria identidade de escritor/artista imigrante. Uma das características mais emblemáticas de Bombaim: cidade máxima é precisamente a imbricação promovida por Mehta entre a narrativa que constrói a respeito da cidade de Bombaim e sua própria história pessoal. Ou seja, Bombaim: cidade máxima tem uma natureza híbrida que mescla aspectos autobiográficos com descrições sobre a cidade, em uma narrativa simbiótica na qual as representações da cidade e as do próprio Mehta são mutuamente influentes e interpenetráveis. Sendo assim, na obra de Mehta, a cidade se mostra configurada como o local por excelência para a investigação intelectual e, devido ao caráter marcadamente autobiográfico da narrativa de Mehta, o local por excelência, também, para a autoinvestigação.Téléchargements
Publié-e
Numéro
Rubrique
Licence
L'approbation des articles implique le transfert immédiat et gratuit des droits de publication dans ce magazine. L’auteur ou les auteurs autorisent le programme de Post-Graduation en Lettres et Linguistique (PPLIN) à le reproduire et à le publier dans le magazine SOLETRAS, les termes "reproduction" et "publication" en accordant avec l'article 5e de la Loi 9610/98. Le ou les auteurs continueront d’avoir le droit d’auteur pour les publications futures. L’article peut être consulté par le réseau informatique mondial (http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletras), étant autorisé, à titre gratuit, à la consultation et à la reproduction d’une copie de l’article. Les cas de plagiat ou d'illégalité dans les textes présentés n'engagent que leurs auteurs.