A palavra é o limite : a fala e a escrita em práticas artísticas contemporâneas, Alexandre Sequeira e Marcílio Costa em perspectiva
DOI :
https://doi.org/10.12957/soletras.2016.25991Mots-clés :
Palavra, Arte Contemporânea, Poesia, Literatura Expandida, MemóriaRésumé
O presente artigo apresenta resultados parciais de uma investigação acerca da inscrição da palavra na produção artística contemporânea, a partir do diálogo com dois artistas de Belém/PA, Alexandre Sequeira e Marcílio Costa. Em sua abrangência, a pesquisa busca tensionar os limites de uso da palavra escrita/falada, transportando-a a outros contextos de significação, considerando-a sob dois prismas: a palavra enquanto narrativa oral, leia-se o estudo da tensão que se estabelece na memória que é acionada para presentificar e recriar um tempo passado através da fala ou da escrita; e a palavra enquanto pulsão criativa que se materializa na própria obra física, abarcando o estudo das imbricações e tensões entre a criação textual-poética e a criação da obra em si. Em um primeiro momento, faz um breve apanhado histórico acerca da inscrição da palavra no campo das artes plásticas e visuais. A seguir debruça-se nos trabalhos dos referidos artistas. O referencial teórico cruza estudos de Jacques Rancière e de Didi-Huberman que analisam o embate texto-imagem na perspectiva do sensível que atua no mundo; de Katia Canton que reflete sobre narrativas enviesadas e memória no contemporâneo; e o conceito de Literatura Expandida proposto por Ana Pato.
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