Lição das coisas: ruínas modernas e romance naturalista brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2015.19103Resumen
A leitura de romances naturalistas brasileiros, atenta aos desafios acumulados pela constituição histórica da nossa prosa literária, se depara com uma etapa longa (entre as décadas de 1880 e 1900) e resultados muito diversos, mas de grande interesse. O débito desses romances em relação ao modelo francês se mescla a uma curiosa singularidade, que pede exame em cada caso, dando a ver que a experiência social particular é pressuposto material das formas literárias. No trato com seu material, dá um passo além de José de Alencar, um passo aquém de Machado de Assis, sendo também indicativo para o que virá no romance de 30.
Ao procurar entender a feição do naturalismo no Brasil, no entanto, o romance experimental de Émile Zola cobra seu lugar e exige voltar à má compreensão de certa crítica, estrangeira e nacional, que o reduziu a um mero romance cientificista. Sendo assim, ele apenas aplicaria, com senso de fatalismo, esquemas mecânicos de patologias hereditárias, reforçados entre nós pelas noções de inferioridade de raças e de classes sociais como ameaças aos fundamentos da ordem moral e legal do país. A questão se torna mais complexa quando, à crítica mais conservadora, se soma a leitura de Georg Lukács nos anos de 1930, ainda que com um senso agudo da dimensão formal das obras que analisa, e que aqui não cabe tratar.Descargas
Número
Sección
Licencia
La aprobación de los artículos implica la concesión inmediata y sin coste de los derechos de publicación en esta revista. Los autores autorizan al Programa de Posgrado en Letras y Lingüística (PPLIN) a reproducirlos y publicarlos en la revista SOLETRAS, comprendiendo los términos “reproducción” y “publicación” según la definición del artículo 5º de la ley 9610/98. Los autores seguirán teniendo los derechos de autor en publicaciones posteriores.Se podrá acceder al artículo a través de la red mundial de ordenadores(http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletras), siendo permitidas, a título gratuito, la consulta y la reproducción del ejemplar del artículo para elpropio uso del interesado.Casos de plagio o de cualquier ilegalidad en los textos presentados son responsabilidad exclusiva de sus autores.