A enunciação de pedidos como estratégia de (im)polidez no contexto de ensino de português brasileiro como língua adicional
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2020.44231Palavras-chave:
Pedido como estratégia de (im)polidez. Face negativa. Ensino de português brasileiro como língua adicional.Resumo
Nesta pesquisa, investigamos, no contexto de ensino de português brasileiro como língua adicional, como se dá a negociação de estratégias linguísticas e não linguísticas de (im)polidez relacionadas à enunciação de pedidos. No debate concernente à (im)polidez, consideramos o ato de pedir (LABOV; FANSHEL, 1977; CODY et al., 1983; TRACY et al., 1984; CRAIG et al., 1986), inspirados em Kerbrat-Orecchioni (2004), um fenômeno universal (LAKOFF, 1973; LEECH, 1983; BROWN; LEVINSON, 1987) de distinta manifestação sócio/intercultural (BLUM-KULKA; OLSHTAIN, 1984; TRACY et al., 1984; CRAIG et al., 1986; CULPEPER, 2011; KERBRAT-ORECCHIONI, 2004, 2006; CONLAN, 2005; KALLIA, 2005; MENDOZA 2005; TSUZUKI et al., 2005; SRINARAWAT, 2005; BOUSFIELD, 2008). Metodologicamente, caracterizamos o nosso estudo como qualitativo, inscrito em uma perspectiva etnográfica (GREEN; BLOOME, 1997), ou melhor, microetnográfica (GARCEZ, 2008; GARCEZ et al., 2014). Os resultados da pesquisa revelaram, nos dois excertos sob análise, que a diretividade (e a potencial impolidez das ações linguageiras) foi mitigada por meio de recursos linguísticos e paralinguísticos, de modo a minimizar ruídos (e desconfortos) interacionais.Downloads
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