O PROLOGUS DO LIVRO I DA UTOPIA DE MORUS
Abstract
Um dos aspectos que pouco mereceu atenção da fortuna críticado Livro I de Utopia (1516), de Thomas More, foi, sem dúvidaalguma, o arranjo ficcional em que está firmemente estruturado e queorganiza e enquadra os vários topoi amplificados pela argumentaçãodos interlocutores17. Caberia, então, antes de tudo, propor a análise eexplicitação, em esboço, de sua própria constituição enquanto diálogo- gênero literário muito difundido e amplamente cultivado desde,pelo menos, o humanismo pré-renascentista italiano, em relação aosistema argumentativo com seus pressupostos, seus argumentos acontrario, seus pontos de conexão e articulação - enfim, do debateem si e suas condições de produção. Nesse sentido, examinar os conteúdosestrategicamente enunciados numa forma genérica específica,cuja escolha não é arbitrária, poderia fornecer pistas significativas dadinâmica desse sistema, possibilitando ao mesmo tempo vislumbrarcom mais precisão e de modo mais verossímil historicamente as aspiraçõesde Morus em determinar, como eixo central da pragmáticada filosofia política e do governo civis, qual “a melhor constituiçãode uma república”Downloads
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