O Exame Nacional do Ensino Médio e a Metalinguagem em uma perspectiva histórica
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2025.89406Resumo
Neste trabalho, empreendemos reflexões sobre a metalinguagem no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) desde sua implementação, em 1998, à edição de 2024. Para tanto, basear-nos-emos nos pressupostos teóricos de Bechara, Leite, Neves e Possenti. Metodologicamente, organizamos os dados a partir das provas em PDF disponíveis no sítio do ENEM, do ano de 1998 ao de 2024. Os dados nos revelaram que as questões de metalinguagem diminuíram ao longo das edições: de 1998 a 2008, o percentual de questões de metalinguagem na prova de linguagens, no tocante ao componente curricular de Língua Portuguesa, era de 14,54%, nas edições de 2009 a 2024, esse percentual é de 9,45%. Tais resultados nos permitem concluir que a diminuição nas questões relacionadas à metalinguagem não deve ser interpretada como um desinteresse do exame por esses conhecimentos, mas como uma escolha para que outras habilidades também apareçam no ENEM, a fim de que a diversidade de habilidades linguísticas sejam avaliadas.
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