Os estudos de português em Portugal e no Brasil: perspectivas historiográficas

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DOI:

https://doi.org/10.12957/soletras.2025.88438

Resumo

Duas obras gramaticais importantes para dois períodos de grande relevância para a Língua Portuguesa, em Portugal e no Brasil (João de Barros, 1540 e Antônio Álvares Pereira Coruja 1835). Buscamos entender em que medida as obras interferiram no seu tempo para a permanência e a promoção da Língua Portuguesa em épocas e lugares diversos. Esta investigação, centrando‑se na Historiografia da Linguística e aderindo aos princípios teórico metodológicos de Koerner (2014) e Swiggers (1990), corroborados por Batista (2020), Bastos (2020), enfoca o prólogo das duas obras gramaticais do passado linguístico português imbricado ao brasileiro nos séculos XVI e XIX, objetivando entender o clima de opinião e as intenções linguísticas e pedagógicas no que tange ao prólogo e a aspectos do ensino da ortografia. Toma por base as concepções linguísticas, educacionais e culturais dos dois momentos, buscando delinear as ideias sobre a linguagem e as propostas de descrição e explicação dadas pela gramaticografia lusófona em contexto pedalinguístico quinhentista e oitocentista.

Palavras‑chave: historiografia linguística; gramaticografia quinhentista e oitocentista; prólogo, ortografia.

Biografia do Autor

Nancy Casagrande, PUC-SP/UPM

Pós-Doutorado em Formação de Professores pela Universidade do Porto - Portugal (2009). Atualmente é professora associada do departamento de Ciências da Linguagem, núcleo de Português da PUC-SP.É professora nos cursos de Direito e Pedagogia desde 1997 e 2006, respectivamente e nos cursos de Letras e da Pós-Graduação em Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) (2023)

Neusa Barbosa Bastos, PUC-SP/UPM

Neusa Maria Oliveira Barbosa Bastos é pós-doutor pela Universidade do Porto/Portugal. Concluiu o doutorado em Linguística Aplicada ao Ensino de Línguas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em 1987. Atualmente, é professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

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Publicado

2025-04-30

Edição

Seção

Dossiê 51: Perspectivas históricas nos estudos linguístico-gramaticais