Baile floral: uma leitura fantástica do conto “As flores da pequena Ida” de Hans Christian Andersen
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2024.84934Resumo
Este artigo pretende realizar uma leitura do conto “As flores da pequena Ida” (1997), do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, através de elementos e apontamentos de estudos acerca da literatura fantástica. Partindo do maravilhoso, o presente estudo tece uma rede de caminhos, permitindo visualizar as flores dançantes como elementos insólitos dentro do conto, que se inicia em um mundo dito real. O maravilhoso presente na narrativa e como se dá a sua manifestação, será pertinente para a análise dessa história, pelo fato dele se revelar em uma realidade conhecida, assumindo outro estado que acontece nas noites dos bailes das flores, longe dos olhos humanos. Todo esse baile floral e vida pulsante das flores com aspectos humanos refletem uma abertura de leituras, devido à incerteza de ter sido sonho, história, imaginação ou verdade na narrativa. “As flores da pequena Ida” permite partir de um lugar de leitura de “contos de fadas artísticos”, oriundos e inspirados nos contos de fadas tradicionais, tal como estabelece Karin Volobuef (2012). Devido à diversidade de elementos presentes nesses contos, nos deparamos com um lugar em que o fantástico e o maravilhoso se encontram, evidenciando que a literatura é carregada de textos que conversam entre si.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
A aprovação dos artigos implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação nesta revista. O(s) autor(es) autoriza(m) ao Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística (PPLIN) a reproduzi-lo e publicá-lo na revista SOLETRAS, entendendo-se os termos “reprodução” e “publicação” conforme definição do artigo 5° da Lei 9610/98. O(s) autor(es) continuará(rão) a ter os direitos autorais para publicações posteriores. O artigo poderá ser acessado pela rede mundial de computadores (http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletras), sendo permitidas, a título gratuito, a consulta e a reprodução de exemplar do artigo para uso próprio de quem o consulta. Casos de plágio ou quaisquer ilegalidades nos textos apresentados são de inteira responsabilidade de seus autores.