Violência e melancolia na literatura juvenil brasileira: uma análise de O dia em que Luca não voltou, de Luís Dill

Authors

DOI:

https://doi.org/10.12957/soletras.2024.84932

Abstract

A literatura juvenil brasileira, nas últimas décadas, tem-se destacado pela multiplicidade de temáticas à disposição de público leitor. Para este estudo, utilizamos a vertente do realismo crítico, conforme nomenclatura de Ana Margarida Ramos e Diana Navas e elencamos como corpus de análise a narrativa O dia em que Luca não voltou, de Luís Dill. Finalista do Prêmio Jabuti em 2010 na categoria juvenil, o livro em questão é uma das únicas do segmento juvenil que explora a temática das crianças desaparecidas, consequência da violência urbana, sobretudo nas grandes metrópoles brasileiras. Assim, neste texto, dentre os variados enfoques interpretativos, abordaremos a presença da violência urbana, bem como da melancolia na narrativa em questão, a partir dos postulados de Jaime Ginzburg (2013) e Sigmund Freud (2010), em diálogo com os autores que investigam a literatura juvenil contemporânea.

Author Biography

Arlene Batista da Silva Ferreira, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutora em Letras (2015) pela Universidade Federal do Espírito Santo. Mestre em Linguística (2010) pela mesma instituição. Especialista em Língua Espanhola e Cultura Hispânica (2007) pelo Centro de Ensino Superior de Vitória. Graduada em Língua Portuguesa (2005) pela Universidade Federal do Espírito Santo. Professora da Universidade Federal do Espírito Santo.

Published

2024-08-30

Issue

Section

Dossiê 49: Literatura Infantil e Juvenil contemporânea: inquietações e metamorfoses