Modernismo e auto-invenção – uma leitura crítica de Retrato do artista, de James Joyce

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/soletras.2022.67279

Palavras-chave:

James Joyce, Retrato do artista, Auto-invenção, Modernismo.

Resumo

Tendo como tema a relação existente entre a noção de “auto-invenção” desenvolvida por Declan Kiberd, a obra do romancista irlândes James Joyce e o contexto modernista, o artigo tem como objetivo principal analisar criticamente o ensaio Retrato do artista, escrito por Joyce em 1904. Para tanto, o artigo discute o conceito de ‘auto-invenção’, as linhas mestras que compõem Retrato do artista, assim como a imbricação entre os preceitos e práticas experimentais que marcam o modernismo e o contexto colonial irlandês, tendo como pressupostos teóricos ideias de autores como Terry Eagleton, Richard Ellmann, James Fairhall, Declan Kiberd além do próprio Joyce. Um dos resultados obtidos com a investigação desenvolvida ao longo do artigo é evidenciar como o contexto colonial irlandês em que se deu a escrita de Retrato do artista contribuiu fundamentalmente para o caráter experimental do projeto de auto-invenção que viria a integrar parte considerável da obra de Joyce como um todo.

Biografia do Autor

Tarso do Amaral de Souza Cruz, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) / Fundação Técnico-Educacional Souza Marques (FTESM)

tarso do Amaral de Souza Cruz possui graduação e licenciatura plena em Português-Inglês pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, especialização e mestrado em Literaturas de Língua Inglesa pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e doutorado em Literatura Comparada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente é professor adjunto de Literaturas de Língua Inglesa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e professor de Literaturas de Língua Inglesa e de Língua Inglesa na Fundação Técnico-Educacional Souza Marques.

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Publicado

2022-12-16

Edição

Seção

Modernismos em língua desdobrada: comemorar, descentralizar, atualizar