As trajetórias de <i>Suicida!</i> (1895) e <i>O terror dos maridos</i> (1896), romances naturalistas esquecidos de Figueiredo Pimentel

Autores

  • Leonardo Mendes UERJ
  • Paola Oliveira UERJ

DOI:

https://doi.org/10.12957/soletras.2015.19102

Palavras-chave:

Figueiredo Pimentel, Naturalismo, Literatura e Imprensa.

Resumo

Esse trabalho conta a história do aparecimento, circulação e recepção dos romances naturalistas esquecidos Suicida! (1895) e O terror dos maridos (1896), de Alberto Figueiredo Pimentel (1869-1914), escritor brasileiro de atuação destacada na cenas literária e jornalística do Rio de Janeiro nas décadas de 1890 a 1910. Como outros escritores da Primeira República, Figueiredo Pimentel foi um polígrafo que praticava vários gêneros de escrita: poesia, conto, novela, teatro, crônica, folhetim, romance e destacadamente a literatura infanto-juvenil, da qual ele foi um dos introdutores no Brasil. Em 1893 estreou no romance com a publicação do escandaloso O aborto (1893), que foi um best-seller do fim de século. Para o objetivo de contar a história dos romances selecionados, utilizaremos como ferramenta de pesquisa os periódicos disponíveis no site da Hemeroteca Digital Brasileira/FBN.

Biografia do Autor

Leonardo Mendes, UERJ

Professor Associado do Departamento de Letras da Faculdade de Formação de Professores e Professor Permanente do Programa de Pós-graduação em Letras do Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. É pesquisador do Grupo de Pesquisa ARS (Arte, realidade, sociedade) FBN/UFRJ/CNPq e do Grupo Internacional de pesquisa "A circulação transatlântica dos impressos e a globalização da cultura no século XIX", UNICAMP/FAPESP/CNPq. Tem experiência nas áreas de Literatura Brasileira, Literaturas de Língua Inglesa e Teoria Literária, atuando principalmente nos seguintes temas: prosa de ficção brasileira de 1870 a 1920; naturalismo literário no Brasil, na França e na Inglaterra; história do livro e da leitura.

Paola Oliveira, UERJ

Graduanda em Letras (port/ing) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Em 2012, dedicou-se ao levantamento de romances-folhetins publicados em periódicos do Rio de Janeiro, no final do século XIX. Atualmente integra um projeto de pesquisa que propõe investigar narrativas e autores naturalistas esquecidos pela historiografia.

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Seção

Dossiê: Naturalismos