O QUE CABE NO CURRÍCULO? ESTÁGIO DOCENTE, DES/APRENDIZAGENS E ITINERÁRIOS SENTIPENSANTES EM UMA FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/riae.2024.82860

Resumo

Este artigo é sobre outras andarilhagens curriculares a partir de uma perspectiva sentipensante que se fortaleceu no estágio docente na disciplina de Currículo, organizada por professoras (mestrandas, doutorandas e titular da disciplina), no primeiro semestre do ano de 2023, em uma universidade pública. O trabalho impulsionado dialogicamente emergiu nas idas e vindas exigidas pelo programa de pós-graduação em Educação e, desaguou no encontro com os grupos de estudantes de graduação. Aproximamo-nos das suas ideias sobre o que cabe no currículo, quando a orientação é mais intercultural e menos ancorada nas referências estáticas identificadas com o eurocentrismo. No conjunto, contamos com um total de vente e seis estudantes, de um total de trinta e sete matriculados. A metodologia incluiu entrevistas semiestruturadas e questionário. Apresentamos, aspectos das representações construídas sobre o modo como dialogam sobre suas impressões a respeito das temáticas abordadas, ao longo de uma travessia que definimos como sentipensante.

Biografia do Autor

Claudia Miranda, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

CLAUDIA MIRANDA é pós-doutora em Psicossociologia de Comunidades (Programa de Estudos Interdisciplinares de Comunidades e Ecologia Social - EICOS/UFRJ) e Consultora Ad hoc do CNPq. Professora Associada 2 do Departamento de Didática da Escola de Educação (UNIRIO). Bolsista "Produtividade UNIRIO" (PROPGPI/PPQ-2023), atua como professora do Doutorado e Mestrado em Educação (PPGEdu). Professora da Especialização e Curso Internacional Estudios Afrolatinoamericanos y Caribeos (CLACSO). É professora e investigadora do Black and Indigenous Liberation Movement (BILM) É membro do Grupo de Trabalho CLACSO Afrodescendência e propostas contra-hegemônicas e professora da Escuela Internacional Más Allá del decenio afrodescendiente (entre 2017 e 2018). Líder do grupo de estudos e pesquisa Formação de Professores, Pedagogias Decoloniais, Currículo e interculturalidade: agendas emergentes na escola e na universidade (GFPPD/CNPq). Atua como coordenadora de pesquisa do Núcleo de Estudos afrodescendente e Indígena (NEABI) da UNIRIO. Coordena o projeto de pesquisa Como a Educação Intercultural impacta as políticas e as práticas curriculares no Brasil e na Colômbia: um estudo comparado sobre a participação dos movimentos pedagógicos e as perspectivas de gestores/as e etnoeducadores/as. Faz parte da Red de Etnoeducadores Los Hilos de Ananse na Colombia e coordena a Rede Carioca de Etnoeducadoras Negras. Suas pesquisas incluem Movimentos pedagógicos em rede na América Latina, Pensamento Decolonial Latino-americano, Crítica Pós-colonial, Perspectiva Intercultural de Educação, Narrativas subalternas, Descolonização do conhecimento, Estudos críticos da branquitude, afrolatinidade e diálogos educacionais na diáspora africana. Foi professora adjunta da Universidade Federal Fluminense (2008-2010), consultora da Fundação Cultural Palmares/MinC (2007-2010) no Projeto de Cooperação com os países da América Latina intitulado Processo de mapeamento das dimensões da cultura. Coordenou (2008) curso de férias de Metodologias de Pesquisa em Angola (Universidade Agostinho Neto) para estudantes retornados no pós-guerra em Luanda.É graduada em Letras (portugués-espanhol -1992) pela UFRJ; Frequentou graduação em Ciências Sociais, é Mestre em Educação (UFRJ) e Doutora em Educação (PROPEd/UERJ).

Carolina Romanazzi Freire, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Doutoranda em Educação pelo Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e membra do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Diferenças, Educação, Gênero e Sexualidade (Nudes). Mestra em Filosofia e Ensino pelo Programa de Pós-Graduação de Filosofia e Ensino do CEFET RJ, Especialista em Educação, Trabalho e cultura profissional: multidimensionalidade da práxis docente na faculdade de Educação da UFF/ Niterói e licenciada em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ. Atualmente é professora substituta da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Monalisa Gomes de Lima Barros Cabral, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Mestre em Educação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Especialista em Linguagens Artísticas, Cultura e Educação pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) e licenciada em Artes Visuais pelo Centro Universitário Internacional (UNINTER).Como pesquisadora atua no campo da educação com ênfase em Educação Popular, Currículo, Estudos Culturais, Periferias e Práticas Pedagógicas. Integro como pesquisadora o grupo de pesquisa Formação de Professores, Pedagogias Decoloniais, Currículo e interculturalidade: agendas emergentes na escola e na universidade (GFPPD).Na área de Responsabilidade Social atuo com escrita de projetos educacionais e artísticos com foco em editais de leis de incentivo; Gestão e Produção Artística de Projetos; Acompanhamento de indicadores e metas e na coordenação e produção das atividades a serem executadas nos territórios.

Jackeline Moreira Análio, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Mestre em Educação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

Downloads

Publicado

17-12-2024

Como Citar

MIRANDA, Claudia; ROMANAZZI FREIRE, Carolina; GOMES DE LIMA BARROS CABRAL, Monalisa; MOREIRA ANÁLIO, Jackeline. O QUE CABE NO CURRÍCULO? ESTÁGIO DOCENTE, DES/APRENDIZAGENS E ITINERÁRIOS SENTIPENSANTES EM UMA FACULDADE DE EDUCAÇÃO. Revista Interinstitucional Artes de Educar, [S. l.], v. 10, n. 3, p. 380–398, 2024. DOI: 10.12957/riae.2024.82860. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/82860. Acesso em: 17 mar. 2025.