EDUCAÇÃO DO OLHAR E LEI 10.639/2003
DOI:
https://doi.org/10.12957/riae.2023.73862Palavras-chave:
lei 10.639/2003, regimes de visualidade, racismoResumo
Este artigo pretende trabalhar a partir de alguns efeitos da lei 10.639/2003. Mais especificamente, o texto nasce de um projeto de pesquisa que tem como objetivo pensar o papel das imagens na educação do preconceito. A pesquisa parte de algumas questões que tivemos a pretensão de enfrentar e que inicialmente se define assim: Qual o papel das imagens na nossa formação, considerando que a questão racial sempre esteve ancorada na visualidade? O que apresentamos aqui faz parte dos estudos e narrativas que articulam formação de professores/as, dificuldades de pessoas negras com seus processos de auto identificação e o papel das imagens na produção de tais dificuldades. Buscamos, como referências, contribuições de autores como Gonzalo Abril Curto, para trabalharmos sobre os regimes de visualidade, ou seja, aquilo que as sociedades produzem como regulação do olhar, do que deve ser visto (e como deve ser visto), o que não deve ser visto e a administração dos corpos nos espaços. Autores como Silvio Almeida nos dão suporte para pensarmos o racismo estrutural. Michel de Certeau vai nos ajudar a pensar sobre a "cena inaugural", ou seja, como começamos a produzir o outro e defini-los a partir da criação de suas imagens, a partir da sua obra A escrita da História. Tivemos a companhia de outros autores que nos ajudaram naquilo que foi preciso pensar para a apresentação deste texto.
Referências
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