Educação infantil e afeto: tecendo os fios, desatando nós, construindo ideias, desemparedando a vida e as infâncias
DOI:
https://doi.org/10.12957/riae.2022.65313Palavras-chave:
Infâncias, Educação Infantil contra hegemônica, Desemparedamento, QuintaisResumo
Este artigo é resultado dos estudos desenvolvidos no contexto do Grupo de Pesquisa “Infâncias Tradições Ancestrais e Cultura Ambiental” (Gitaka). Interessadas no debate em torno da educação infantil e dos afetos, este estudo tece primeiramente um diálogo entre filosofia subversiva de Baruch Spinoza e autoras/es que apontam para uma perspectiva pedagógica decolonial, antirracista, anticapitalista, brincante, indígena, quilombola e, por que não, antropofágica. Essas pedagogias ao longo do texto trazem em seu bojo a alegria e o desemparedamento das infâncias (Tiriba, 2018). A partir destas reflexões, apresentaremos também experiências quintaleiras de crianças e educadoras compartilhadas nos encontros “ConversatóriosFinaflor”.Referências
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