Construção coletiva de um trabalho docente antirracista na pandemia
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2024.86834Palavras-chave:
trabalho docente, educação antirracista, ensino remoto emergencial, insurgências curricularesResumo
Este artigo objetiva apresentar e analisar as ações desenvolvidas por um grupo de professores(as) da rede pública municipal de Belo Horizonte, Minas Gerais, na construção coletiva de uma educação antirracista durante a pandemia. Na pesquisa qualitativa, utilizou-se a análise de conteúdo das entrevistas semiestruturadas realizadas com os(as) professores(as) que desenvolveram o projeto. Balizam essa pesquisa referenciais teóricos da área da formação de professores(as) e do currículo, no intuito de compreender de maneira complexa as ações empreendidas pelo coletivo de professores. Visibilizam-se as iniciativas do coletivo de professores(as) da Educação Básica pública como forma de desenvolvimento de insurgências curriculares, promovendo a resistência ao neoconservadorismo que avança sobre a escola. Os dados afirmam a importância do trabalho coletivo para o desenvolvimento da autonomia profissional docente e da construção de uma educação antirracista. Entre as conclusões, destacamos que a flexibilização e a multiplicação de tempos e espaços destinados ao trabalho coletivo são elementos fundamentais para a promoção de projetos integrados e interdisciplinares.
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