As gentes na História da Educação:
das margens dos rios às periferias urbanas
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2024.86379Resumo
Quem são as gentes da história da educação? Agentes? Sujeitas? Mulheres de ontem? Às margens? Periféricas? Quando as margens dos rios encontram o asfalto das cidades? De quem é a rua asfaltada? Atravessam pontes? Cruzam fronteiras? Transitam nas encruzilhadas? Vozes silenciadas? Invisíveis ou invisibilizadas? Quem pode falar? Quem escuta? Quem tem medo do corpo vilipendiado da mulher negra? Quem escuta a criança violada? Quem exuma os ossos dos mortos? Vidas negras importam? Existe amor no encontro das vozes dissidentes? Solitárias? Solidárias? Quem se levanta? Quem se aquilomba? Consciência crítica para quem? Quem ensina a transgredir? Quem evade? Quem permanece? Quem rompe barreiras? Quem se afoga na inundação? Quem resiste? Quem se movimenta? Para onde vai? Quem encontra o caminho de volta para casa? Quem volta para a beira do Rio? Para o fundo do poço? Para o fundo do mar? Para a cova rasa? Para a vala exposta? Futuro para quem? O futuro é um espectro de cores. Luto é verbo. Para as pessoas que vivem às margens, periféricas, (in)visíveis, plurais, potentes.
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