"Corpo encapoeirado":
mulheres angoleiras na prática da capoeira Angola
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2025.85719Palavras-chave:
ensino, gênero, racismo, capoeira AngolaResumo
O artigo provoca discussões sobre aprendizagem nos espaços ocupados por mulheres pretas, na vivência da capoeira Angola. No grupo focal da investigação, objetivou-se identificar como as capoeiristas percebem as relações entre gênero e “raça” na prática da capoeira. A pesquisa qualitativa “suleou” o estudo, que foi desenvolvido com sete mulheres participantes de um grupo de capoeira Angola de uma cidade do interior do estado de Minas Gerais. Com os dados gerados a partir de um questionário baseado nas vivências do grupo – de questões abertas e fechadas –, debate-se a relação de aprendizado entre música, corporeidade, cantos e racialidade. As respostas obtidas também posicionaram a prática da arte negra como um espaço formativo de produção de identificações, de subjetividades e de alteridades. A reflexão contempla ainda o espaço no qual essas mulheres percebem seus corpos como ancestralidade, educação, cultura, história, coletividade e valorização de sua ancestralidade, produzindo, assim, corpos encapoeirados.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do/a autor/a, resguardando-se os direitos de primeira publicação para a Revista Teias. Sendo esta Revista de acesso público, todos os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais, desde que citada a fonte, quando utilizados os artigos em parte ou no todo.
