Utilização de chatbots para o ensino de Libras:
uma análise crítica dos impactos e desafios
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2025.85575Palavras-chave:
inteligência artificial, chatbots, LibrasResumo
A Inteligência Artificial (IA) está em amplo crescimento e se desenvolvendo em diversas áreas. Dentre as IA generativas, o ChatGPT, Gemini e Copilot são chatbots de processamento de linguagem natural orientados por IA, que possibilitam conversas semelhantes às humanas, sendo capazes de gerar conteúdos inéditos de acordo com os comandos fornecidos. Nesse sentido, esta pesquisa teve como objetivo investigar as potencialidades e limitações de três chatbots quanto à capacidade de produzir conteúdos e materiais envolvendo a comunidade surda e a Libras. Para isso, uma pesquisa qualitativa, descritiva e interpretativa foi realizada em três etapas. A primeira constituindo-se do acesso às ferramentas de IA generativa ChatGPT, Gemini e Copilot. A segunda da elaboração de cinco perguntas sobre a comunidade surda e sobre a Libras no chat das três ferramentas de IA. Por fim, a terceira consiste na análise das respostas dos chatbots por um professor de Libras surdo. Os resultados mostram que os chatbots produziram sobre a Libras e a comunidade surda respostas consideradas adequadas e coerentes, segundo a análise do professor de Libras. No entanto, também foram fornecidas informações inexistentes e incorretas. De acordo com o docente, o ChatGPT apresentou, na maior parte das respostas, um melhor resultado, ao passo que o Gemini exibiu muitas descrições e textos longos e o Copilot deu respostas pragmáticas. Ambos (Gemini e Copilot) forneceram informações erroneamente. Por fim, é preciso que a utilização dos chatbots seja acompanhada de análises críticas, tendo suas respostas averiguadas para que não haja disseminação de informações equivocadas para a sociedade.
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