Interseccionalidade e educação crítica:
por uma pedagogia interseccional
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2025.84966Palavras-chave:
interseccionalidade, educação crítica, pedagogia interseccionalResumo
O presente trabalho se ocupa da interseccionalidade e de sua relação com a educação crítica. Apresenta-se, inicialmente, o surgimento do termo interseccionalidade em Kimberlé Crenshaw. Em seguida, aborda-se o modo como Patrícia Hill Collins e Sirma Bilge lidam com a interseccionalidade como ferramenta analítica, propondo dois princípios organizacionais desse instrumento, a saber: interseccionalidade como investigação crítica, e interseccionalidade como práxis crítica. Trata-se ainda da aproximação desses dois princípios e da sinergia produzida entre eles, gerando um novo tipo de conhecimento. Mais que definir a interseccionalidade, pretende-se tomá-la como instrumento de análise das questões sociais presentes no campo educacional. Aborda-se, ainda, o que se compreende por educação crítica, invocando a compreensão de educação bancária, de Paulo Freire, para opor-lhe a uma educação que forme a pessoa para criticar, rejeitar e tentar corrigir desigualdades sociais. Por fim, relaciona-se interseccionalidade e educação crítica a fim de propor uma pedagogia interseccional, capaz de promover uma educação para a consciência crítica que enfrente a desigualdade e as injustiças sociais.
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