Museus e exposições de botânica sob a perspectiva de Frederico Carlos Hoehne
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2025.84659Palavras-chave:
botânica, Frederico Carlos Hoehne, exposiçãoResumo
O artigo tem como objetivo analisar as exposições organizadas pelo botânico Frederico Carlos Hoehne durante os anos em que atuou no Instituto Butantan e no Museu Paulista, entre 1917 e 1927, considerando os princípios museológicos e os contextos institucionais. O recorte possibilita um olhar simultâneo para as ciências da natureza e a educação, para o cotidiano e as práticas subjacentes aos “templos das ciências”, dialogando com os estudos que problematizam a “ciência em construção”. As fontes documentais abarcam publicações do botânico, relatórios institucionais e registros fotográficos. As três exposições ocorridas no período evidenciam como a preocupação de Hoehne com a educação foi materializada por meio de artefatos e arranjos pensados com o objetivo de divulgar o conhecimento botânico. As decisões foram respaldadas por princípios museológicos com os quais Hoehne mostrava proximidade, assim como pelas condições institucionais. Expor era educar o público, que transitava entre espécimes vegetais convertidos em objetos museológicos.
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