As crianças no Visconde da Graça:
silêncios em gritaria
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2024.83729Palavras-chave:
infância, educação, memória, esquecimento, patronatos agrícolasResumo
e Pesquisa em Educação, Memória e Cultura (NEPEC), vinculado ao Câmpus Pelotas-Visconde da Graça (CaVG), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul). Na guarda de um acervo institucional, há dez anos o NEPEC vem abrindo e fechando caixas das quais saltam vidas que passam pela instituição desde sua fundação, em 1923, como Patronato Agrícola Visconde da Graça (PAVG). Por meio da etnografia documental, como Penélopes, vamos exercendo e disputando o trabalho da memória. Des-tecemos histórias daqueles contados como heróis e tensionamos promessas societárias que se cumprem como barbárie. E, ao mesmo tempo, exercitamos o trabalho da tecitura de histórias que ecoam de silêncios em gritaria e de rostos anônimos que exigem nome próprio. Neste texto, crianças mencionadas nos documentos e imagens acervados como menores desvalidos assumem seu devido protagonismo, reviram narrativas históricas, nos convocam a pensar sobre as exigências do presente e sobre quais histórias ainda podemos contar.
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