Docentes negros no pós-abolição:
a greve e seus atravessamentos interseccionais na cidade de Salvador em 1918
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2024.83716Palavras-chave:
docentes negros, movimentos e lutas, greve de professores, comissão representativa, pós-aboliçãoResumo
Tomamos neste escrito a análise das presenças e atuações das professoras e professores da escola primária, negras e negros, na greve ocorrida em Salvador em 1918. O objetivo é explicitar as presenças e atuações dessas professoras e professores da escola primária, negras e negros, na liderança da greve de docentes no ano de 1918, refletindo sobre a interseccionalidade que os atravessavam quando dos seus movimentos e lutas por direitos profissionais docente, com a intenção de comunicar a história daqueles que historicamente têm sido invisibilizados e as complexidades que os conformam. O aporte teórico relacionado à greve docente de 1918 é inspirado em autores como Silva (1997), Costa e Conceição (2001), Silva (2017) e Miguel (2021), com interseccionalidade e aprofundamento das desigualdades tratadas a partir de Collins e Bilge (2021) e Carneiro (2011). Dessa maneira, problematizar esse tema exige que pensemos na categoria raça e em seu atravessamento com outras categorias, como gênero e classe, e o aprofundamento das desigualdades vividas por esses docentes no final da década de 1910 no Brasil.
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