Transcrevivenciar a crítica à colonialidade em ambientes de educação formal
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2024.83679Palavras-chave:
escrevivências, colonialidade, interseccionalidadeResumo
Transcrevivenciar corresponde à ação de propor-agir uma escrita escrevivenciada que seja permeada e atravessada pelas experiências de vidas de pessoas transvestigêneres. Por causa disso, este artigo tem como objetivo promover uma análise transcrevivenciada que suscite transgressões nos processos educativos violentos gerados, reproduzidos e perpetuados pelas colonialidades em ambientes de educação formal. Desse modo, em relação aos dados, estes foram levantados e analisados a partir da evocação das minhas transcrevivências em cinco ambientes educacionais formais. Destes, três foram escolas públicas, duas em que estudei e uma em que trabalho enquanto docente, e uma universidade pública federal, no contexto da graduação e da pós-graduação. Assim, através da análise, notei que (n)esses espaços educativos promovem um processo contínuo de (re)produção da matriz colonial de poder. Por conseguinte, ao desobedecer às epistemologias moderno-coloniais, a pesquisa se insere nas epistemologias de fronteira com a função de pensar e agir desde e com as pessoas subalternizadas do Sul, rompendo, assim, com os processos educativos violentos geridos pela colonialidade. Logo, essa escrita é fronteiriça, desobediente e de(s)colonial.
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