Sonhos, com-fabulações e escrita de possíveis na EJAI:
o que pode o estágio supervisionado no ensino de química?
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2025.82901Palavras-chave:
educação química, estágio supervisionado, cotidianos, filosofias da diferença, educação de jovens, adultos e idososResumo
Neste artigo objetivamos explorar o estágio supervisionado no ensino de química na educação de jovens adultos e idosos (EJAI), no qual as experiências são tecidas na escrita de textos com-fabulativos. Em um cenário onde os sonhos dos/as estudantes se entrelaçam com os conteúdos químicos, cada aula se transforma em um possível de descobertas e (re)conexões. No entrelaçar das narrativas, os desafios se expandem ao mesmo tempo que abre caminhos, como também, oportunidades. A invisibilidade dos conhecimentos químicos se dissipa diante do olhar sensível dos/as educadores/as estagiários/as, que buscam construir pontes entre o saber acadêmico e o saber vivido. Neste mosaico com-fabulativo e narrativo de/das experiências, o afeto une a vida dos/das aprendizes aos conteúdos, modificando a sala de aula em um espaço de acolhimento e pertencimento. Ao final desta pesquisa, explorada pelo emaranhado das filosofias da diferença e enriquecido pelos estudos nos/dos/com os cotidianos, compreendemos que a educação química na EJAI é muito mais do que a transmissão de conhecimentos; é um convite para mergulhar com os cotidianos dos/as estudantes, celebrando suas histórias, seus sonhos e suas aspirações e inspirações. Concluímos, enfim, defendendo uma educação na EJAI enquanto um compromisso com a construção de um mundo mais justo e humano.
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