Luiz dá aula para juiz
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2014.82726Palavras-chave:
formação magistrados, proteção vulneráveis, pessoa em situação de rua, empatia, hospitalidadeResumo
Objetiva-se analisar a aula da disciplina Proteção de Vulneráveis realizada no Curso de Formação de Juízes recém-empossados, cujo foco foi a Política Nacional de Atenção às Pessoas em Situação de Rua e suas interseccionalidades, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão de cúpula administrativa e normativa do poder Judiciário. O juiz formador chamou Luiz, pessoa em situação de rua, que habitava uma barraca em frente ao Fórum Criminal do Tribunal, onde seria realizado o curso, para conversar com os novos juízes alunos, narrando sua trajetória e sua vivência na rua. Pretende-se desvelar as camadas que a iniciativa traz, do ponto de vista epistemológico, teórico, metodológico, conceitual e político. Inicia-se com a discussão sobre o autor desta iniciativa, seguindo-se para a discussão da metodologia de análise das narrativas de vida. Prossegue-se com a discussão da política e do ato em si, que permitem a discussão sobre lugar de fala, em especial sobre quem pode falar pelo subalterno. Finaliza-se com a análise dos aspectos conceituais de empatia, ética da alteridade e hospitalidade. Conclui-se avaliando-se a potência da iniciativa que contribui para a responsabilidade política e social na proteção de vulneráveis, inovando com práticas educativas humanizadoras.
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