Compondo currículos nômades nos cotidianos escolares da educação de jovens e adultos
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2024.82720Palavras-chave:
macro/micropolíticas, currículos nômades, teorias-práticas, cotidianos escolares, EJAResumo
Este artigo é parte de uma pesquisa em andamento com turmas do segundo segmento da educação de jovens e adultos (EJA) de uma escola pública da rede municipal que aposta na composição de currículos nômades constituídos nos movimentos de corpos coletivos nos cotidianos escolares. Problematiza como as macro/micropolíticas engendram currículos nômades, configurando linhas de fuga nos cotidianos escolares da EJA. Objetiva cartografar os processos de composições curriculares que ocorrem nos encontros coletivos e nos espaços de ensino-aprendizagem, como outros modos possíveis de ser e estar na educação. Entende-se que a cartografia, como metodologia de pesquisa, requer o acompanhamento com olhar sensível do cartógrafo aos deslocamentos traçados nas composições de mapas abertos, passíveis de rasuras e mudanças de percurso. As ferramentas teórico-conceituais apresentadas têm como intercessores teóricos Deleuze, Guattari, Rolnik, Gallo e Foucault, para problematizar os conceitos de macro/micropolítica entendidos como forças indissociáveis em constante relação na educação; currículos nômades como linhas de fuga a outros fazeres possíveis; e heterotopias como o espaço do fora, os espaços dessacralizados de aprendizagens nas composições curriculares com a EJA. Como conclusão parcial, aponta os movimentos que constituem currículos nômades como insurgências tecidas nos encontros, nos afetos e afecções de corpos coletivos que potencializam a vida dos cotidianos escolares da EJA.
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