Baque Caipira e a cultura popular:
um caminho possível para ressignificar a educação
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2025.82715Palavras-chave:
educação, cultura popular, maracatu de baque viradoResumo
A questão da educação permanece como tema de discussão atual, uma vez que a igualdade na garantia desses direitos ainda não é uma realidade. Portanto, é fundamental ampliar a reflexão além do ambiente escolar e considerar a educação de forma integral, como parte fundamental de um projeto social. Para tanto, entende-se como propósito, garantir o direito pleno de aprender e se desenvolver como cidadão. O texto tem por objetivo destacar a importância de uma educação que esteja conectada com diferentes contextos educacionais, contemplando diversas faixas etárias, expressões culturais e espaços sociais. A partir desses pressupostos, as autoras se dedicaram a investigar suas próprias práticas como educadoras e produtoras de projetos culturais envolvendo a cultura popular, especificamente as ações do Grupo Percussivo Baque Caipira, que desenvolve um trabalho singular que integra o conjunto de saberes inerentes ao maracatu de baque virado - ritmo pernambucano - às expressões e símbolos da cultura afro-indígena e caipira do interior de São Paulo. Elas optaram por criar uma narrativa a partir dos conhecimentos e perspectivas presentes na cultura popular, entendida como um espaço educativo para além dos limites das instituições de ensino. Para isso, se apoiaram na abordagem da pesquisa narrativa que tem um estudo da experiência como história, que é principalmente uma forma de pensar sobre a experiência, que pode ser desenvolvida apenas pelo contar de histórias ou pelo vivenciar de histórias. Por fim, este trabalho apresenta caminhos possíveis para ressignificar a educação, evidenciando como a cultura popular pode oferecer contributos na compreensão de outros modos de se pensar e fazer a educação.
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