Aprender por toda a vida:

da redistribuição ao reconhecimento

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2014.82546

Palavras-chave:

EJA, aprender por toda a vida, gnosiologia, redistribuição e reconhecimento

Resumo

Esse texto, de caráter ensaístico, tem como temática a educação de jovens, adultos e idosos (EJA), a partir de uma compreensão gnosiológica de que se aprende por toda a vida em diferentes espaçostempos educativos, reconhecidamente a partir da condição humana de inacabamento, inconclusão e incompletude. Objetiva-se, com o referido ensaio, apresentar a professores, pesquisadores e militantes dessa modalidade educativa algumas concepções que vêm constituindo o fundamento filosófico do aprender por toda a vida, com ênfase na ideia de redistribuição social e reconhecimento cultural, enquanto discussão balizadora que desafia, no tempo presente, o trabalho político e pedagógico de educadores da EJA. O diálogo reflexivo, como procedimento metodológico, possibilitou a reconstrução e dilatação de compreensões acerca do ato educativo em questão – aprender por toda a vida —, tomando como recurso disparador perguntas problematizadoras capazes de impulsionar inquietações e produzir arquiteturas emancipatórias acerca da modalidade. Entre elas, destaca-se a energia e a força do pensamento sistêmico-recursivo, representado pela metáfora da rede, na qual articulam-se processos e possibilidades educativas, coerentes com as reais necessidades dos sujeitos que lutam por reconhecimento e distribuição social justa.

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Publicado

23-05-2024

Como Citar

SILVA, Francisco Canindé. Aprender por toda a vida:: da redistribuição ao reconhecimento. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 25, n. 77, p. 11–25, 2024. DOI: 10.12957/teias.2014.82546. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/82546. Acesso em: 24 jun. 2025.

Edição

Seção

Aprender ao longo da vida — direito humano, direito social e subjetivo, formação política: (inter)faces da educação no Brasil e no mundo