Educação das relações étnico-raciais na EJA campo:

itinerários possíveis

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2014.81524

Palavras-chave:

ERER, EJA campo, itinerários possíveis

Resumo

O artigo apresenta resultados de uma pesquisa que buscou refletir através do diálogo com professores de uma escola do campo os itinerários possíveis para trabalhar a educação das relações étnico-raciais (ERER) na EJA campo. O estudo é de abordagem qualitativa, amparado pelos pressupostos da pesquisa participante e como instrumento de produção de dados foram utilizados os círculos epistemológicos, ancorados nos círculos de cultura freireanos, realizados com onze professores da educação de jovens e adultos, a partir de três eixos, sendo o 1º Eixo: EJA campo; 2º Eixo: ERER na EJA campo; 3º Eixo: formação continuada para ERER na EJA campo, sendo analisados com o suporte da análise de conteúdo (Bardin, 1977). O trabalho revelou que quando os professores abordam nas aulas a religião de matriz africana, os estudantes apresentam resistência e ainda há falta de planejamento; e como possibilidades os docentes veem o trabalho com a cultura e a tradição africana, que se mantêm vivas nas comunidades camponesas.

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Publicado

23-05-2024

Como Citar

Souza Santos, R., & Souza Mascarenhas Borghi, I. (2024). Educação das relações étnico-raciais na EJA campo:: itinerários possíveis. Revista Teias, 25(77), 184–196. https://doi.org/10.12957/teias.2014.81524

Edição

Seção

Aprender ao longo da vida — direito humano, direito social e subjetivo, formação política: (inter)faces da educação no Brasil e no mundo