Políticas curriculares para estudantes com TEA:
itinerâncias de escolarização
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2025.81099Palavras-chave:
políticas curriculares, TEA, escolarizaçãoResumo
Este artigo aborda questões referentes às políticas curriculares para alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), orientado por contribuições teórico-epistemológicas críticas das concepções de currículo na educação brasileira. As questões curriculares são amplamente debatidas no campo educacional, sobretudo na educação básica. Tais debates são escassos quando referendados ao campo da educação especial/inclusiva e ao público de estudantes com TEA (Bosa, Baptista, 2002; Lima, Laplane, 2016; Talarico, Laplane, 2016; Aporta, Lacerda, 2018), cujas práticas de ensino tangenciam entre pluralidades epistemológicas, didáticas, técnicas e de diferentes campos de atuação/áreas do conhecimento. Como percurso metodológico optou-se pela pesquisa bibliográfica, de natureza qualitativa (Bauer, Gaskell, 2002; Minayo, 2007; Lüdke, André, 2013; Chizzotti, 2006), no intuito de atender tais inquietações e, por meio dessa empiria, estabelecer uma relação dialógica e dialética entre o teórico e o vivido no campo da educação. Verificou-se que a produção do conhecimento é insuficiente, e necessita de maior abrangência e ingerência científica e metodológica quanto aos métodos, técnicas e práticas que envolvem a escolarização de alunos com TEA. Nesse sentido, intenta-se que este artigo possa fomentar educadores à construção de práticas curriculares para estudantes com TEA, que considerem as condições cognitivas, sociais, motoras e comportamentais de cada estudante, assim como seu ritmo e tempo de aprendizagem, em que a centralidade do campo educativo não se restrinja a percursos homogêneos, unidirecionais e restritivos, mas que possam fazer parte das proposições e políticas curriculares inovadoras aos estudantes com TEA na educação brasileira.
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