Concepção de ensino-aprendizagem da leitura do programa Tempo de Aprender:
proposta inovadora ou velho modelo travestido de novo?
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2024.80324Palavras-chave:
leitura, programa tempo de aprender, alfabetizaçãoResumo
Este artigo tem por objetivo analisar como o programa de formação de professores alfabetizadores Tempo de Aprender, proposto pela Política Nacional de Alfabetização (PNA), lançada em 2019, articula a relação ensino-aprendizagem da leitura no contexto de sua proposta formativa. Adota, como metodologia de estudo, a pesquisa documental, pois analisa os vídeos que compõem os sete módulos do programa, os textos explicativos de cada vídeo e as fichas de estratégias de ensino. Assume a perspectiva enunciativo-discursiva de linguagem conforme proposta por Mikhail Bakhtin, que compreende que essa concepção, atrelada aos conceitos de alfabetização e de leitura, permite, ao mesmo tempo, reivindicar, a despeito do programa, uma alfabetização crítica. Conclui que, apesar de o programa apregoar que se fundamenta em práticas inovadoras por meio da denominada “alfabetização baseada em evidências científicas”, retoma, a partir dos pressupostos bloomfieldianos, antigas práticas relacionadas com as metodologias fônicas para o ensino da leitura e da escrita.
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