Tecnologia Assistiva e autismo:
um olhar sobre as escolas públicas municipais do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2024.79205Palavras-chave:
tecnologia assistiva, transtorno do espectro autista, salas de recursos multifuncionaisResumo
Mudanças na educação brasileira determinaram o acesso de alunos com deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD), incluindo o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Altas Habilidades ou Superdotação às classes regulares de ensino. Para garantir esse acesso foi instituído o Atendimento Educacional Especializado (AEE), majoritariamente nas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM). O Manual de Orientação do Programa de Implantação de SRM afirma que na composição dessas salas está prevista a Tecnologia Assistiva (TA) que engloba produtos, estratégias, serviços, recursos, metodologias e práticas com o objetivo de promover a participação, autonomia e funcionalidade de pessoas com deficiência, incapacidades permanentes ou momentâneas, mobilidade reduzida e TGD. Este artigo objetiva analisar as falas de 17 professores de SRM de alunos autistas do ensino fundamental de escolas da 8ª Corregedoria Regional de Educação (CRE) da rede pública municipal do Rio de Janeiro, em relação ao contexto e ao uso de TA por esses alunos. Os dados foram coletados em questionários e analisados com base em Bardin. Ficou evidenciado que a maioria dos professores de SRM possui formação inicial generalista para docência, pouco tempo de atuação em SRM e conhecimentos sobre TA, incluindo, em particular, as voltadas para pessoas com autismo. Além disso, constatou-se um grande quantitativo de alunos autistas nas SRM e a falta de articulação entre os professores da SRM e os profissionais da saúde que atendem seus alunos. Portanto, são necessários mais investimentos em TA.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do/a autor/a, resguardando-se os direitos de primeira publicação para a Revista Teias. Sendo esta Revista de acesso público, todos os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais, desde que citada a fonte, quando utilizados os artigos em parte ou no todo.