Análise retórica dos argumentos por uma educação inclusiva
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2024.79042Palavras-chave:
educação inclusiva, pessoas com deficiência, marcos legais, retórica e argumentaçãoResumo
Este artigo examina alguns argumentos recorrentes em favor de uma educação inclusiva. Para tanto, apresenta inicialmente os marcos legais a respeito da educação inclusiva, tanto em âmbito internacional quanto no Brasil. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, estabelecida depois da Segunda Guerra Mundial, impulsionou a formulação de legislações específicas em cada país a respeito do convívio, da liberdade e da dignidade humana. No Brasil, alguns documentos foram definidos para nortear a educação inclusiva, entre os quais: a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), o Plano Nacional de Educação (PNE) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A análise retórica, utilizada para examinar o material discursivo, fundamenta-se na proposta de Perelman e Olbrechts-Tyteca. Os autores resgatam a retórica aristotélica, focalizando o posicionamento do auditório diante dos argumentos que o orador enuncia. A análise retórica dos marcos legais e da argumentação de autores dedicados ao tema da inclusão de pessoas com deficiência expõe os raciocínios naturalizados a respeito da inclusão. Os argumentos que estabelecem a soma das partes para fortalecer o todo; a escola democrática como consequência da supressão das diferenças sociais; o caleidoscópio como metáfora para definir a educação inclusiva e a dissociação da noção de educação abrangem os raciocínios examinados. Por fim, a educação inclusiva, como um marco social contemporâneo, aciona os objetos de acordo na comunidade escolar, cuja adesão visa mobilizar um auditório universal.
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