Pasolini, cinema e educação:
dispositivos fílmicos para uma pedagogia corsária
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2024.79021Palavras-chave:
educação, Pasolini, pedagogia corsária, dispositivos.Resumo
O artigo apresenta uma discussão sobre cinema e educação a partir da análise de filmes de Pier Paolo Pasolini e desenvolve a ideia de uma pedagogia corsária para a invenção de dispositivos (Foucault, 1999) fílmicos que podem ser trabalhados por educadores em diferentes contextos. Os objetivos foram aproximar o cinema da educação e refletir sobre uma possível pedagogia corsária (Pasolini, 2020) a partir da ideia de que o cinema pode ser entendido como um ato subversivo de criação, síncope de imagem em movimento e som e forma expressiva de arte que ludibria as pedagogias que territorializam o saber. A metodologia da pesquisa é basicamente bibliográfica, fazendo uma cartografia (Costa, 2014; Barros, Barros, 2014) dos filmes que são assistidos e decupados, parcialmente, para exame pormenorizado. Inspirados, principalmente, pela obra de Pasolini e outros autores que, em alguma medida, foram afetados pelas cintilações dos vaga-lumes pasoliniano, como Didi-Huberman (2011), acreditamos que o cinema se aproxima da educação por meio de uma pedagogia de pilhagens inventivas, que burla as formas padronizadoras de mundos ao reconhecerem as potências artísticas e políticas desses indivíduos luminescentes que se apoiam na linguagem fílmica como forma de expressão e que constroem um conhecimento sensível.
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