Apesar da sombra da vigilância, uma escola...
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2023.78799Palavras-chave:
Contracondutas, Experiências, Ética, EscolaResumo
Pretendemos, com a discussão apresentada nesse artigo, analisar as recorrências discursivas produzidas nas/pelas práticas que acontecem em uma escola pública, inserida em contexto socioeducativo. Ancoradas teórico-metodologicamente nos estudos foucaultianos em educação e na filosofia da diferença, a pesquisa que dá condições para as análises construídas busca problematizar as práticas educacionais desenvolvidas nesse espaço, que se dão entre a sujeição e/ou a condução das condutas e as possibilidades de contracondutas. Para tanto, assumimos como material do estudo duas práticas produzidas em oficinas que acontecem na escola – Monólogo; e a letra de um Videoclipe: “Sonho de liberdade”. Os anúncios visualizados em tal materialidade nos possibilitam defender outras intencionalidades para as práticas que são desenvolvidas na/pela escola em questão, para além das técnicas de sujeição, práticas essas consideradas a partir da experiência e seu sentido singular e contingente, as quais compreendemos, possibilitam o exercício crítico do pensamento ao mesmo tempo que permitam afecção. Tais práticas, pelo movimento vivo de afetos que curto circuitam as relações, dão lugar ao exercício ético do cuidado de si e do cuidado com o outro.
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